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Se você sonha em ter a casa própria e parar de pagar aluguel, a melhor alternativa é financiar um imóvel. Devido ao alto valor, esta é a maneira mais prática de conseguir se organizar para pagá-lo, já que é possível dividir por mensalidades ao longo dos anos.
Porém, para apostar nessa modalidade, é feita uma análise de renda para entender se a pessoa realmente poderá arcar com os custos. Assim, evita-se dividendos.
Está pensando em fazer um financiamento? Então veja quanto de renda familiar deve ter por mês de acordo com o valor do imóvel que deseja comprar!
Como funciona o processo de financiar um imóvel?
Para financiar um imóvel, a primeira regra que existe é verificar se você se enquadra nos requisitos básicos. São eles:
- ter pelo menos 18 anos completos no momento de solicitação do financiamento;
- reunir documentos que comprovem a sua renda para que a instituição financeira possa avaliar se você pode pagar pelo crédito;
- estar com o nome limpo e não aparecer nas listas do SPC e Serasa. Uma dica é acompanhar o seu score de crédito e tentar mantê-lo na categoria mais alta.
Uma vez que você entende que atende a esses requisitos básicos, é preciso procurar uma instituição financeira para fornecer o crédito. Funciona quase como um empréstimo, já que o banco irá fazer o pagamento à construtora para que ela possa colocar o projeto em andamento e entregá-lo pronto dentro do cronograma.
O indivíduo irá, então, pagar em parcelas de volta para a instituição. Entretanto, o processo não começa diretamente com as mensalidades. Primeiro, o comprador deverá oferecer uma quantia de entrada, que costuma ser entre 10 e 20% do preço total daquele espaço. Tenha em mente que, quanto maior esse valor, menores serão as parcelas.
Dependendo do banco, o prazo máximo de pagamento irá varia. Na Caixa Econômica Federal, que é a maior fornecedora de financiamentos imobiliários no país, existe a possibilidade de pagar em até 420 meses, o que resulta em 35 anos para quitar esse crédito.
De qualquer forma, se preferir, também é possível fazer a simulação com bancos privados, como Itaú, Bradesco e Santander, ou então no Banco do Brasil. Na maioria dos casos, é possível conseguir empréstimos que chegam até 30 anos para fazer o pagamento (360 meses).
É preciso considerar que as mensalidades terão reajuste da taxa de juros. Ou seja, se você oferecer uma entrada maior, a parte parcelada será menor e, consequentemente, sofrerá menos com a variação dos juros. Esse é um ponto interessante a ser considerado na hora de financiar um imóvel.
Quais são os tipos de financiamento de imóveis?
Por fim, mais uma questão que deve ser levada em conta é o tipo de financiamento que pretende fazer. Os principais deles são:
FGTS
O financiamento com o auxílio do Fundo de Garantia é uma ótima opção para quem deseja oferecer uma entrada maior, além de ajudar na comprovação de renda. Só é preciso estar atento a alguns detalhes que viabilizam essa modalidade de crédito:
- nunca ter usado o FGTS para fazer financiamentos;
- não ser proprietário de algum outro imóvel no município;
- morar ou trabalhar na mesma cidade do imóvel;
- ter a carteira assinada por pelo menos três anos.
Além disso, o uso do FGTS é válido para fazer a entrada em apartamentos que custam até R$1,5 milhão. Caso queira verificar o seu saldo, basta utilizar o site do caixa ou o app. Aliás, também existem cálculos para chegar a uma quantia aproximada:
Em geral, acumula-se um salário por ano de contribuição de carteira assinada. Assim, se você ganhou uma média de R$2 mil por mês, com cinco anos trabalhados tem cerca de R$10 mil.
Minha Casa, Minha Vida
O programa do governo federal é responsável por facilitar a aquisição da casa própria, tanto em zonas rurais como urbanas. Esse sistema é voltado para famílias cuja renda total mensal é entre R$1,8 mil e R$7 mil, de acordo com os requisitos previstos na Lei Federal 11.977/2009. Leia mais sobre como funciona Minha Casa Minha Vida.
Para participar, não é permitido já possuir outro imóvel ou ser um funcionário da Caixa Econômica Federal.
Sistema Financeiro de Habitação (SFH)
O Sistema Financeiro de Habitação (SFH) é uma das principais modalidades de financiamento no país para imóveis com valor até R$1,5 milhão e costuma apresentar uma taxa de juros mais baixa. Inclusive, conta com a possibilidade do comprador usar o FGTS na transação.
Dentro desse modelo, ainda é preciso escolher entre dois tipos de pagamento: com parcelas baseadas na Tabela SAC ou na Price.
Na primeira, há um sistema de redução de mensalidades ao longo do tempo, porém o valor em cada uma delas costuma ser maior. Na Price, há uma constância e quantias menores por período, porém poderá demorar mais para terminar. Inclusive, também existe o modelo misto, que mescla ambos os tipos de pagamento.
Sistema Financeiro de Imobiliário (SFI)
É usado para financiar imóveis de forma similar ao SFH, mas é utilizado, principalmente, entre investidores do setor imobiliário ou por aqueles que desejam fazer uma aquisição que supera o limite de R$1,5 milhão.
Utiliza o sistema de amortização e, ainda, permite a negociação de taxas pela instituição financeira. Porém, diferente do SFH, não é possível utilizar o FGTS para entrada.
Então, quanto de renda preciso para financiar um imóvel?
Então, confira a tabela abaixo para entender como funcionam os cálculos, com taxa nominal de 6,99% e tabela SAC:
Valor do Imóvel | Entrada 20% | Renda familiar mensal |
R$ 300 mil | R$ 60 mil | R$ 6.800,00 |
R$ 400 mil | R$ 80 mil | R$ 9.000,00 |
R$ 500 mil | R$ 100 mil | R$ 11.300,00 |
R$ 600 mil | R$ 120 mil | R$ 13.500,00 |
R$ 700 mil | R$ 140 mil | R$ 15.800,00 |
R$ 800 mil | R$ 160 mil | R$ 18.000,00 |
R$ 900 mil | R$ 180 mil | R$ 20.300,00 |
R$ 1 milhão | R$ 200 mil | R$ 22.500,00 |
R$ 1.1 milhão | R$ 220 mil | R$ 24.800,00 |
R$ 1.2 milhão | R$ 240 mil | R$ 27.000,00 |
R$ 1.3 milhão | R$ 260 mil | R$ 29.300,00 |
R$ 1.4 milhão | R$ 280 mil | R$ 31.500,00 |
R$ 1.5 milhão | R$ 300 mil | R$ 33.700,00 |
Sabia! Aqui no Agente Imóvel você pode fazer uma simulação de seu financiamento com todos os banco em um lugar so!
Escolher o melhor corretor de imóveis é fundamental para garantir uma compra ou venda segura, rápida e vantajosa. Em 2025, com o mercado mais competitivo e digitalizado, o ideal é considerar os seguintes critérios:
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Credenciamento no CRECI: Verifique se o corretor está registrado no Conselho Regional de Corretores de Imóveis.
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Especialização por região ou tipo de imóvel: Corretor que atua com frequência no bairro ou no tipo de imóvel que você busca tende a ter melhores resultados.
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Avaliações de clientes anteriores: Utilize plataformas como Agente Imóvel, que permitem comparar corretores com base em histórico de vendas, reviews de clientes e nota de desempenho.
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Transparência e comunicação: Bons corretores fornecem informações claras sobre contratos, taxas e etapas do processo.
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Proatividade e tecnologia: Profissionais atualizados usam ferramentas digitais para agilizar visitas, propostas e documentações.
Dica: desconfie de promessas fora da realidade e sempre peça referências. Plataformas confiáveis podem ajudar a identificar corretores com bom desempenho e reputação no mercado.
Como funciona o simulador de financiamento imobiliário online?
A ferramenta simula quanto o cliente pode financiar com base em renda, valor do imóvel, entrada e prazos. Ela é gratuita e acessível para todos os parceiros.
Quem pode indicar clientes?
Corretores de imóveis, consultores, imobiliárias e profissionais que atuam como correspondente imobiliário Caixa, Bradesco, Santander ou outros bancos — ou que desejam começar agora.
A comissão é garantida mesmo se o imóvel não estiver na Agente Imóvel?
Sim! O imóvel pode ser de qualquer plataforma ou contato direto com o cliente.
Como ser um correspondente bancário imobiliário com a Agente Imóvel?
Não é necessário certificação formal. Basta preencher nosso formulário de parceria, seguir nosso processo e começar a indicar.
Trabalham com financiamento pela Caixa?
Sim! Somos correspondente Caixa para financiamento imobiliário e temos acesso direto às simulações, taxas e condições da CEF.
Ao comprar ou vender um imóvel em 2025, surge uma dúvida comum: contratar um corretor de imóveis autônomo ou recorrer a uma imobiliária? Ambas as opções têm prós e contras, e a escolha ideal depende do perfil do cliente e do tipo de imóvel.
Corretor Autônomo
✔️ Atendimento mais personalizado e flexível.
✔️ Negociação direta, o que pode agilizar processos.
❌ Pode ter estrutura limitada (divulgação, jurídico, etc.).
❌ Maior variação na qualidade do serviço.
Imobiliária
✔️ Estrutura completa: jurídico, marketing, suporte e acompanhamento.
✔️ Maior carteira de imóveis e visibilidade no mercado.
❌ Atendimento mais impessoal.
❌ Taxas e comissões podem ser mais altas.
Dica: Utilize plataformas como Agente Imóvel para comparar profissionais autônomos e imobiliárias com base em performance, histórico e avaliação de clientes. Assim, você encontra a melhor opção com base em dados reais.
1. O que é e o que faz um corretor de imóveis?
O corretor de imóveis é o profissional habilitado para intermediar negociações de compra, venda, aluguel e permuta de imóveis. Ele representa clientes em transações imobiliárias, garante a legalidade dos processos e oferece consultoria sobre documentação, mercado e viabilidade da operação.
2. Quais são as funções principais de um corretor de imóveis?
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Avaliar e anunciar imóveis
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Acompanhar visitas e apresentar propriedades
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Orientar compradores e vendedores sobre preços, documentação e prazos
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Intermediar negociações entre as partes
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Auxiliar no financiamento e regularização do imóvel
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Trabalhar com imobiliárias ou de forma autônoma, sempre com registro ativo no CRECI
3. O corretor de imóveis precisa de formação?
Sim. Para atuar legalmente, é necessário:
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Concluir um curso técnico em Transações Imobiliárias (TTI)
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Obter o registro profissional no CRECI (Conselho Regional de Corretores de Imóveis)
Por exemplo, para trabalhar em São Paulo, é preciso estar inscrito no CRECI SP.
4. Corretor e imobiliária são a mesma coisa?
Não. A imobiliária é a empresa que reúne corretores e oferece a estrutura para atendimento, anúncios, contratos e suporte administrativo. Já o corretor é o profissional que realiza a intermediação entre comprador e vendedor.
5. Corretor de imóveis pode atuar em todo o Brasil?
Somente se for registrado no CRECI da região em que atua. Há variações estaduais como CRECI SP, CRECI RJ, CRECI MG etc. Para atuar em outros estados, é necessário solicitar autorização temporária.
6. Como se tornar um corretor de imóveis?
É necessário:
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Fazer um curso de corretor de imóveis (TTI – técnico ou superior)
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Se inscrever no CRECI da sua região
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Estar apto a atuar em imobiliárias, plataformas digitais ou por conta própria
7. Quanto ganha um corretor de imóveis?
A renda do corretor varia conforme número de vendas, tipo de imóvel e região. Em média, comissões variam entre 3% e 6% do valor do imóvel, podendo superar R$ 10 mil por transação. Profissionais com carteira ativa e foco em imóveis de alto padrão podem ter rendimentos acima da média.
8. Qual o papel do corretor de imóveis em plataformas digitais?
Com a digitalização, muitos corretores atuam por meio de plataformas online, oferecendo simulações de financiamento, atendimento remoto e suporte via WhatsApp. Na Agente Imóvel, por exemplo, corretores parceiros têm acesso a leads, dados de mercado e ferramentas de financiamento para apoiar seus clientes.