Financiamento Imobiliário

Refinanciamento de imóvel vale a pena? Descubra quando optar

04/01/2025

O refinanciamento de imóvel tem ganhado destaque entre os brasileiros que buscam crédito com condições diferenciadas. Mas será que vale a pena optar por essa modalidade? Neste artigo, vamos detalhar o funcionamento do refinanciamento, as vantagens, desvantagens e os critérios para avaliar se ele é a escolha certa para você.

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O que é refinanciamento de imóvel?

O refinanciamento de imóvel é uma modalidade de crédito na qual o proprietário utiliza um imóvel, seja comercial, residencial, ou até mesmo um terreno como garantia do pagamento de um empréstimo. Esse processo é válido tanto para imóveis quitados quanto parcialmente pagos.

Como funciona o refinanciamento de imóvel

  1. Avaliação do imóvel: a instituição financeira avalia o imóvel para determinar seu valor de mercado.
  2. Liberação do crédito: com base no valor avaliado, o banco libera um percentual como empréstimo, geralmente até 60%.
  3. Pagamento parcelado: o proprietário continua usando o imóvel normalmente enquanto paga parcelas mensais ao banco.
  4. Garantia do imóvel: o bem permanece como garantia até o final do contrato, e o não pagamento pode resultar na perda do imóvel.

Essa modalidade oferece condições mais atrativas do que outras linhas de crédito, como juros reduzidos e prazos longos para pagamento.

Quando optar pelo refinanciamento de imóvel

O refinanciamento de imóvel é ideal para situações específicas, como:

  • Quitação de dívidas: consolidar dívidas com juros altos, como cartão de crédito, utilizando uma taxa menor.
  • Investimentos: financiar a abertura de um negócio ou investir em educação.
  • Reformas ou aquisições: melhorar o imóvel atual ou adquirir outra propriedade.
  • Projetos pessoais: viajar, financiar estudos ou outras metas importantes.

Calculadora de refinanciamento de imóvel. (Fonte: Agente Imóvel)

Vantagens do refinanciamento de imóvel

Optar pelo refinanciamento imobiliário pode ser vantajoso em diversos aspectos:

Taxa de juros reduzidas

Como o imóvel é oferecido como garantia, as taxas de juros são mais baixas do que as de empréstimos pessoais ou cartões de crédito. Isso permite que o contratante economize no custo total do empréstimo.

Prazos mais longos

Os prazos podem chegar a até 20 anos, dependendo da instituição financeira, tornando as parcelas mais acessíveis e fáceis de encaixar no orçamento.

Valor maior disponível

É possível liberar até 60% do valor do imóvel em crédito, que pode ser utilizado para qualquer finalidade, conferindo flexibilidade ao contratante.

Desvantagens do refinanciamento de imóvel

Antes de decidir, é importante considerar os possíveis riscos:

  • Perda do imóvel: em caso de inadimplência, o imóvel pode ser retomado pela instituição financeira.
  • Custos Adicionais: taxas administrativas, avaliação do imóvel e despesas cartorárias podem encarecer o processo.
  • Necessidade de garantia: apenas quem possui um imóvel, quitado ou parcialmente pago, pode acessar essa modalidade.

Refinanciamento de imóvel quitado X não quitado

Imóvel quitado

É o cenário ideal, pois o proprietário possui total controle sobre o imóvel, facilitando a aprovação do crédito.

Imóvel não quitado

É possível refinanciar imóveis ainda financiados. Nesse caso, a instituição financeira quita o saldo devedor e libera o valor adicional necessário para o proprietário. Por exemplo, se o saldo devedor for R$50 mil e você precisar de R$70 mil, o banco libera R$120 mil, sendo R$50 mil para quitação e o restante para uso livre.

Como fazer um refinanciamento de imóvel

Como fazer um refinanciamento de imóvel

Como fazer um refinanciamento de imóvel (Fonte: Freepik)

  1. Escolha da instituição financeira: pesquise bancos e financeiras confiáveis que ofereçam essa modalidade.
  2. Documentação necessária: apresente documentos pessoais, comprovantes de renda e escritura ou registro do imóvel.
  3. Análise e avaliação: o banco avalia o imóvel e verifica o perfil de crédito do solicitante.
  4. Assinatura do contrato: após aprovação, formaliza-se o contrato, e o dinheiro é liberado.

Refinanciamento de imóvel vale a pena?

O refinanciamento de imóvel pode ser uma excelente escolha dependendo do objetivo e da situação financeira do solicitante. Ele oferece:

  • Flexibilidade: uso livre do crédito para diferentes finalidades.
  • Condições Atrativas: juros baixos e prazos longos que facilitam o planejamento financeiro.
  • Oportunidades: possibilidade de consolidar dívidas ou realizar grandes investimentos.

No entanto, é essencial ter cautela. Avalie sua capacidade de pagamento e tenha certeza de que poderá honrar os compromissos financeiros para evitar problemas, como a perda do imóvel.

Refinanciamento de imóvel X consórcio de imóvel

Enquanto o refinanciamento oferece crédito imediato com flexibilidade de uso, o consórcio é indicado para quem planeja adquirir um imóvel a longo prazo. O consórcio não cobra juros, mas exige contribuições mensais até a contemplação.

  • Refinanciamento: melhor para quem precisa de crédito rápido e alto.
  • Consórcio: ideal para quem busca planejamento financeiro sem urgência.

Em resumo, o refinanciamento de imóvel é uma solução viável para quem busca crédito em condições mais vantajosas. Com taxas de juros mais baixas e prazos extensos, ele pode ser utilizado para diversas finalidades. Contudo, como envolve riscos, é fundamental analisar cuidadosamente sua situação financeira e as condições do contrato.

Se bem planejado, o refinanciamento de imóvel pode ser uma ótima alternativa para alcançar objetivos pessoais e financeiros. Avalie suas necessidades, pesquise instituições confiáveis e tome uma boa decisão.

transações e dados do mercado imobiliário

FAQ

Category: Guia do comprador

Declarar a compra de um imóvel no Imposto de Renda 2025 é essencial para manter sua situação fiscal regularizada com a Receita Federal. Veja o passo a passo atualizado e completo:

Onde declarar?

No programa da Declaração de Imposto de Renda da Pessoa Física (DIRPF 2025), utilize a ficha “Bens e Direitos”. Escolha o grupo “01 – Bens Imóveis” e o código correspondente ao tipo de imóvel adquirido, como:

  • 11 – Apartamento

  • 12 – Casa

  • 13 – Terreno

O que informar?

  • Descrição completa do imóvel: endereço, metragem, número da matrícula no cartório e nome do vendedor.

  • Valor pago até 31/12/2024 (se foi comprado no ano anterior).

  • Forma de pagamento: se foi à vista, por financiamento imobiliário ou consórcio.

  • Financiamento: informe apenas os valores efetivamente pagos no ano-base. O saldo devedor não entra.

Se o imóvel foi comprado em conjunto (ex: cônjuges), declare de forma proporcional à participação de cada um.

Dica importante:

Não atualize o valor do imóvel com base na valorização de mercado. O valor declarado deve ser o custo efetivo da compra (incluindo escritura, ITBI, taxas e corretagem, se houver). Só deve ser alterado caso haja reformas que aumentem o valor do bem – e estas também devem ser comprovadas.

Category: Guia do comprador

A escolha entre comprar um imóvel novo ou usado em 2025 depende do perfil do comprador, das condições do mercado imobiliário e dos objetivos de longo prazo. Veja um comparativo com os principais pontos:

️ Imóvel novo:

  • Vantagens:

    • Estrutura moderna, com materiais atualizados e menos necessidade de manutenção imediata.

    • Maior valorização a longo prazo, especialmente em bairros em expansão.

    • Condições facilitadas de pagamento na planta ou via financiamento imobiliário.

    • Condomínios com infraestrutura moderna (coworking, academia, espaço pet, etc.).

  • Desvantagens:

    • Preço por metro quadrado geralmente mais alto.

    • Menor espaço interno em comparação a imóveis antigos.

    • Possível atraso na entrega (em imóveis na planta).

️ Imóvel usado:

  • Vantagens:

    • Preço mais competitivo e maior margem para negociação.

    • Localizações privilegiadas, em bairros centrais já consolidados.

    • Pronto para morar ou alugar imediatamente.

  • Desvantagens:

    • Pode exigir reformas, com custos adicionais.

    • Instalações antigas e menos eficientes (elétrica, hidráulica, etc.).

    • Maior cuidado na análise jurídica e técnica do imóvel.

A dica é sempre comparar preços por metro quadrado com a ajuda de plataformas confiáveis, como o Agente Imóvel, que oferece dados de valorização por região, simulações de financiamento e avaliações gratuitas (AVM). Assim, você toma a decisão mais inteligente para o seu bolso.

Category: Guia do comprador

Comprar um imóvel em 2025 envolve planejamento, pesquisa e atenção a detalhes legais e financeiros. Veja o passo a passo atualizado para garantir uma compra segura:

  1. Defina seu orçamento e faça uma simulação de financiamento imobiliário — use simuladores online como o da Agente Imóvel para entender quanto você pode financiar, com base em renda, entrada e prazos.

  2. Escolha a localização e o tipo de imóvel ideal — avalie bairros, infraestrutura, valorização do metro quadrado e perfil do imóvel (apartamento, casa, novo ou usado).

  3. Conte com um corretor de imóveis de confiança — busque profissionais bem avaliados em plataformas confiáveis, com histórico de vendas e conhecimento do mercado local.

  4. Visite os imóveis e analise a documentação — verifique escritura, registro, IPTU, habite-se e situação condominial.

  5. Negocie preço e condições de pagamento — uma boa negociação pode resultar em descontos relevantes ou inclusão de benfeitorias.

  6. Assine o contrato com segurança jurídica — envolva um advogado ou assessoria imobiliária, especialmente para imóveis de maior valor.

  7. Registre o imóvel e pague as taxas — ITBI, escritura pública e registro no cartório são obrigatórios para formalizar a transação.

Em 2025, o uso de ferramentas digitais, como o avaliador automático de imóveis (AVM) e comparadores de crédito, facilita todo o processo, tornando a jornada mais rápida e transparente.

Category: Guia do comprador

Antes de assinar o contrato de compra de um imóvel, é essencial realizar uma análise completa dos documentos, do imóvel e da situação do vendedor. Em 2025, com a valorização dos imóveis e o aumento de fraudes, a cautela é ainda mais necessária. Veja os pontos mais importantes:

  1. Documentação do imóvel: verifique matrícula atualizada no cartório de registro de imóveis, ausência de ônus ou pendências judiciais, habite-se, e certidão negativa de débitos (IPTU e condomínio).

  2. Documentação do vendedor: para pessoa física, certidões negativas civis, trabalhistas, fiscais e de protestos. Para pessoa jurídica, adicione certidão da junta comercial e CNPJ ativo.

  3. Situação financeira do comprador: confirme a aprovação do financiamento imobiliário antes da assinatura. Use um simulador de financiamento para saber as parcelas e juros com antecedência.

  4. Condições do imóvel: visite o imóvel novamente antes da assinatura, verifique estrutura, instalações elétricas e hidráulicas. Tire fotos para registro.

  5. Revisão do contrato: leia todas as cláusulas com atenção. Prazos, multas, condições de pagamento, taxas e responsabilidades devem estar muito bem definidos. Um advogado especializado pode ser decisivo.

  6. Valores e taxas: confirme quem pagará ITBI, escritura, registro e comissão do corretor. Em alguns casos, esses custos podem ser negociados.

Utilize a plataforma da Agente Imóvel para comparar imóveis, obter uma avaliação online gratuita (AVM) e simular financiamento — tudo de forma 100% gratuita.

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Ana Carolina Redatora
Apaixonada por comunicação e marketing digital, Ana Carolina utiliza suas habilidades para criar conteúdo estratégico. Com formação em Relações Internacionais e MBA em Marketing Estratégico Digital, possui 4 anos de experiência em redação SEO e criação de estratégia de conteúdo.