Refinanciamento Imobiliário

Taxas de juros em refinanciamento imobiliário: O que comparar

03/31/2025

O refinanciamento imobiliário é uma modalidade de crédito que permite usar um imóvel como garantia para obter empréstimos a juros reduzidos. Apesar de suas vantagens, a análise das taxas de juros é essencial para evitar custos inesperados e garantir que essa seja uma boa escolha. Neste artigo, vamos detalhar como funcionam as taxas de juros no refinanciamento imobiliário, os fatores que influenciam seus valores e o que comparar ao escolher uma instituição financeira.

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O que é refinanciamento imobiliário e como funciona?

O refinanciamento imobiliário consiste em obter um empréstimo oferecendo um imóvel como garantia. Essa modalidade oferece crédito oferece condições atrativas, como juros mais baixos e prazos longos para pagamento, já que a garantia reduz o risco para as instituições financeiras.

Os valores financiáveis geralmente ficam em torno de 60% do valor de mercado do imóvel, conforme a avaliação da instituição. É uma solução ideal para investimentos, quitação de dívidas ou projetos pessoais, desde que o tomador de crédito esteja ciente de todas as condições contratuais e taxas envolvidas.

Por que as taxas de juros são mais baixas no refinanciamento imobiliário?

As taxas de juros no refinanciamento imobiliário são menores do que em outras modalidades porque o banco ou instituição financeira tem maior segurança no empréstimo. Caso o cliente não cumpra com os pagamentos, o imóvel pode ser retomado para quitação da dívida.

Enquanto os juros de um empréstimo pessoal giram em torno de 8% ao mês, no refinanciamento imobiliário as taxas podem começar em 0,79% ao mês. Essa diferença torna o refinanciamento uma das opções mais econômicas para quem precisa de crédito.

Calculadora de refinanciamento de imóvel. (Fonte: Agente Imóvel)

O que comparar ao analisar taxas de juros no refinanciamento imobiliário?

Ao avaliar as opções disponíveis, não se limite apenas ao percentual dos juros divulgado. Outros fatores podem impactar diretamente no custo total do refinanciamento.

1. Taxa de juros nominal e o CET

A taxa nominal é o percentual divulgado pelas instituições financeiras e representa os juros cobrados sobre o empréstimo. No entanto, o Custo Efetivo Total (CET) é mais importante, pois inclui:

  • Taxas administrativas;
  • Seguro habitacional obrigatório;
  • IOF (Imposto sobre Operações Financeiras);
  • Outros encargos operacionais.

Por isso, sempre solicite o CET para comparar diferentes instituições financeiras.

2. Prazo de pagamento e impacto nos juros

Os prazos de pagamento no refinanciamento imobiliário podem chegar a 20 anos (240 meses), dependendo da instituição. Embora prazos mais longos ofereçam parcelas menores, o valor total pago pode ser maior devido à incidência de juros ao longo do tempo.

3. Indexadores das taxas de juros

As taxas de juros de contratos de refinanciamento imobiliário são atreladas a índices econômicos. Os mais comuns são:

  • Selic: reflete a taxa básica de juros da economia, definida pelo Banco Central.
  • IPCA: acompanha a inflação oficial do país e pode impactar o valor das parcelas.
  • Taxa fixa: garante previsibilidade nos pagamentos, ideal em cenários de instabilidade econômica.

4. Valor do imóvel e perfil do cliente

O valor financiado depende diretamente da avaliação do imóvel e do perfil de crédito do cliente. Instituições financeiras podem oferecer taxas melhores para clientes com histórico financeiro positivo ou que já possuem relacionamento com o banco.

Além disso, imóveis localizados em áreas mais valorizadas geralmente recebem condições melhores, já que são considerados ativos mais seguros.

5. Comparação entre instituições financeiras

Cada instituição possui condições específicas para refinanciamento imobiliário. A seguir, veja o que a Caixa, Santander e Itaú oferecem:

A Caixa é conhecida por ter uma das taxas mais baixas do mercado. Nesse caso, o refinanciamento compreende até 60% do valor do imóvel, e o prazo para pagamento pode ser em até 20 anos. As taxas variam de acordo com o perfil de cada cliente.

Já no Santander, as taxas são um pouco maiores do que na Caixa. No entanto, o banco tem uma maior flexibilidade na aprovação, pois a análise de crédito é feita na hora. O valor pode ser pago em até 240 parcelas e o dinheiro pode ser usado como você quiser.

No Itaú, as taxas são ainda maiores do que no Santander. Entretanto, para quem é correntista do banco, essa pode ser uma boa oportunidade. Assim como em outras instituições, o valor liberado é de 60% da avaliação do imóvel, e as parcelas podem ser pagas em até 240 vezes.

transações e dados do mercado imobiliário

Como garantir as melhores condições no refinanciamento imobiliário?

Além de comparar as ofertas disponíveis, algumas estratégias podem ajudar a negociar melhores condições.

1. Faça simulações

Utilize simuladores online de diferentes instituições financeiras para comparar taxas, CET e valores das parcelas.

2. Negocie descontos

Bancos geralmente oferecem condições especiais para clientes antigos ou que contratem outros produtos, como seguros.

3. Organize sua documentação

Tenha em mãos todos os documentos necessários, como escritura do imóvel, comprovantes de renda e histórico financeiro.

Benefícios do refinanciamento imobiliário

Além das taxas de juros atrativas, o refinanciamento imobiliário oferece outras vantagens:

  • Valores mais altos: ideal para projetos como reformas ou expansão de negócios.
  • Flexibilidade de uso: o dinheiro pode ser usado como o tomador preferir.
  • Reorganização financeira: permite consolidar dívidas com juros altos em uma única parcela mais acessível.

O que considerar ao comparar taxas de juros no refinanciamento imobiliário?

Por fim, o refinanciamento imobiliário é uma ótima modalidade para acessar crédito com custos reduzidos. Avalie o CET, o prazo de pagamento, os indexadores de juros e a reputação da instituição financeira antes de tomar uma decisão. Com as estratégias certas, você pode garantir boas condições e utilizar o crédito para alcançar seus objetivos.

FAQ

Category: Guia do comprador

Declarar a compra de um imóvel no Imposto de Renda 2025 é essencial para manter sua situação fiscal regularizada com a Receita Federal. Veja o passo a passo atualizado e completo:

Onde declarar?

No programa da Declaração de Imposto de Renda da Pessoa Física (DIRPF 2025), utilize a ficha “Bens e Direitos”. Escolha o grupo “01 – Bens Imóveis” e o código correspondente ao tipo de imóvel adquirido, como:

  • 11 – Apartamento

  • 12 – Casa

  • 13 – Terreno

O que informar?

  • Descrição completa do imóvel: endereço, metragem, número da matrícula no cartório e nome do vendedor.

  • Valor pago até 31/12/2024 (se foi comprado no ano anterior).

  • Forma de pagamento: se foi à vista, por financiamento imobiliário ou consórcio.

  • Financiamento: informe apenas os valores efetivamente pagos no ano-base. O saldo devedor não entra.

Se o imóvel foi comprado em conjunto (ex: cônjuges), declare de forma proporcional à participação de cada um.

Dica importante:

Não atualize o valor do imóvel com base na valorização de mercado. O valor declarado deve ser o custo efetivo da compra (incluindo escritura, ITBI, taxas e corretagem, se houver). Só deve ser alterado caso haja reformas que aumentem o valor do bem – e estas também devem ser comprovadas.

Category: Guia do comprador

A escolha entre comprar um imóvel novo ou usado em 2025 depende do perfil do comprador, das condições do mercado imobiliário e dos objetivos de longo prazo. Veja um comparativo com os principais pontos:

️ Imóvel novo:

  • Vantagens:

    • Estrutura moderna, com materiais atualizados e menos necessidade de manutenção imediata.

    • Maior valorização a longo prazo, especialmente em bairros em expansão.

    • Condições facilitadas de pagamento na planta ou via financiamento imobiliário.

    • Condomínios com infraestrutura moderna (coworking, academia, espaço pet, etc.).

  • Desvantagens:

    • Preço por metro quadrado geralmente mais alto.

    • Menor espaço interno em comparação a imóveis antigos.

    • Possível atraso na entrega (em imóveis na planta).

️ Imóvel usado:

  • Vantagens:

    • Preço mais competitivo e maior margem para negociação.

    • Localizações privilegiadas, em bairros centrais já consolidados.

    • Pronto para morar ou alugar imediatamente.

  • Desvantagens:

    • Pode exigir reformas, com custos adicionais.

    • Instalações antigas e menos eficientes (elétrica, hidráulica, etc.).

    • Maior cuidado na análise jurídica e técnica do imóvel.

A dica é sempre comparar preços por metro quadrado com a ajuda de plataformas confiáveis, como o Agente Imóvel, que oferece dados de valorização por região, simulações de financiamento e avaliações gratuitas (AVM). Assim, você toma a decisão mais inteligente para o seu bolso.

Category: Guia do comprador

Comprar um imóvel em 2025 envolve planejamento, pesquisa e atenção a detalhes legais e financeiros. Veja o passo a passo atualizado para garantir uma compra segura:

  1. Defina seu orçamento e faça uma simulação de financiamento imobiliário — use simuladores online como o da Agente Imóvel para entender quanto você pode financiar, com base em renda, entrada e prazos.

  2. Escolha a localização e o tipo de imóvel ideal — avalie bairros, infraestrutura, valorização do metro quadrado e perfil do imóvel (apartamento, casa, novo ou usado).

  3. Conte com um corretor de imóveis de confiança — busque profissionais bem avaliados em plataformas confiáveis, com histórico de vendas e conhecimento do mercado local.

  4. Visite os imóveis e analise a documentação — verifique escritura, registro, IPTU, habite-se e situação condominial.

  5. Negocie preço e condições de pagamento — uma boa negociação pode resultar em descontos relevantes ou inclusão de benfeitorias.

  6. Assine o contrato com segurança jurídica — envolva um advogado ou assessoria imobiliária, especialmente para imóveis de maior valor.

  7. Registre o imóvel e pague as taxas — ITBI, escritura pública e registro no cartório são obrigatórios para formalizar a transação.

Em 2025, o uso de ferramentas digitais, como o avaliador automático de imóveis (AVM) e comparadores de crédito, facilita todo o processo, tornando a jornada mais rápida e transparente.

Category: Guia do comprador

Antes de assinar o contrato de compra de um imóvel, é essencial realizar uma análise completa dos documentos, do imóvel e da situação do vendedor. Em 2025, com a valorização dos imóveis e o aumento de fraudes, a cautela é ainda mais necessária. Veja os pontos mais importantes:

  1. Documentação do imóvel: verifique matrícula atualizada no cartório de registro de imóveis, ausência de ônus ou pendências judiciais, habite-se, e certidão negativa de débitos (IPTU e condomínio).

  2. Documentação do vendedor: para pessoa física, certidões negativas civis, trabalhistas, fiscais e de protestos. Para pessoa jurídica, adicione certidão da junta comercial e CNPJ ativo.

  3. Situação financeira do comprador: confirme a aprovação do financiamento imobiliário antes da assinatura. Use um simulador de financiamento para saber as parcelas e juros com antecedência.

  4. Condições do imóvel: visite o imóvel novamente antes da assinatura, verifique estrutura, instalações elétricas e hidráulicas. Tire fotos para registro.

  5. Revisão do contrato: leia todas as cláusulas com atenção. Prazos, multas, condições de pagamento, taxas e responsabilidades devem estar muito bem definidos. Um advogado especializado pode ser decisivo.

  6. Valores e taxas: confirme quem pagará ITBI, escritura, registro e comissão do corretor. Em alguns casos, esses custos podem ser negociados.

Utilize a plataforma da Agente Imóvel para comparar imóveis, obter uma avaliação online gratuita (AVM) e simular financiamento — tudo de forma 100% gratuita.

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Leonardo Costa
Leonardo Costa é correspondente bancário especializado em crédito imobiliário, com foco em soluções práticas e eficientes. Com vasta experiência na análise de condições de crédito e idoneidade cadastral, ele oferece atendimento personalizado e seguro. Possui as certificações CA 300, FEBRABAN 100 LGPD e PLDFT.